Corpo que se quer
Corpo que dança
Corpo que encanta.
Finge, sem saber que o que esconde por detrás da sombra enredilhada, nunca se lhe tinha sido mostrada.

Estava escondido. Esquecido. Ressequido.
Como a beata de cigarro apagada, que nem a erva cheirava.

Cantava-lhe o pisco, chilreava-lhe o isco
E nunca lhe contavam a verdade.

E ele não precisava,
Porque dançava.